Geladeiras mais caras em 2024? Descubra a Verdade

Geladeiras mais caras em 2024? Descubra a Verdade

Geladeiras mais caras em 2024? Descubra a Verdade

O Ministério de Minas e Energia planeja mudar as regras de eficiência energética para geladeiras e freezers no Brasil, afetando tanto produtos nacionais quanto importados.

Publicada no Diário Oficial da União em 8 de dezembro, a decisão pode elevar os preços desses produtos para pelo menos R$ 5 mil, segundo análises do setor.

O objetivo é gradualmente retirar do mercado os aparelhos menos eficientes, beneficiando consumidores e o sistema elétrico.

Como irá funcionar essa nova medida?

geladeiras mais caras em 2024

A implementação dos novos Índices de Eficiência Energética ocorrerá em duas fases: de 2024 a 2025, com consumo máximo de 85,5%, e de 2026 a 2027, com limite de 90%, mas com metodologia mais restritiva.

A partir de 2028, os produtos terão eficiência média 17% superior aos atuais.

A mudança visa reduzir 5,7 milhões de toneladas de CO₂ e economizar 11,2 TWh até 2030, equivalente ao consumo anual da região Norte ou de Minas Gerais em 2022.

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O que é a nova regra e qual o seu objetivo?

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A mudança faz parte do programa de metas do Ministério de Minas e Energia para refrigeradores e congeladores, definida na Resolução nº2/2023.

Ela adota novos índices de eficiência energética em duas etapas: de 2024 a 2025, o consumo máximo permitido será de 85,5%, e de 2026 a 2027, será de 90%.

A partir de 2028, os produtos serão, em média, 17% mais eficientes. A estimativa é que até 2030, 5,7 milhões de toneladas de CO₂ deixarão de ser emitidas e haverá uma economia de 11,2 TWh, equivalente ao consumo anual da região Norte ou de Minas Gerais em 2022.

Fabricantes são contra a norma

Os fabricantes, representados pela Eletros, apoiam a otimização da eficiência energética, mas discordam da norma por temerem aumento de preços para o consumidor.

A associação defende uma transformação mais gradual para que a cadeia de suprimentos se adapte e o cenário econômico melhore.

Jorge Nascimento, presidente da Eletros, afirma que a mudança pode retirar 80% dos refrigeradores atuais do mercado, deixando apenas modelos mais caros.

Ele destaca que os produtos que atendem à nova eficiência custam acima de R$ 4 mil, enquanto os modelos de entrada custam cerca de R$ 2 mil.

Nascimento propôs ao governo uma evolução gradual da eficiência energética para tornar os produtos mais acessíveis e permitir que a população possa trocar seus refrigeradores antigos por modelos mais eficientes.

Ele também sugere que a medida acompanhe a realidade econômica do país, com juros atualmente em torno de 11%, o que encarece as compras parceladas.

Ele pede que o Ministério de Minas e Energia revise a medida, considerando a preocupação gerada pela decisão.

Quando é melhor comprar ou trocar uma geladeira nova?

O especialista recomenda observar o mercado até 2026, quando haverá uma ampla gama de opções de eficiência energética e preços.

Após isso, as geladeiras mais caras prevalecerão, pois são as únicas que atendem ao índice de eficiência estabelecido pelo governo.

Geladeiras poderão ficar mais caras

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Com a implementação de novas regras em 2024, o preço das geladeiras pode aumentar.

As normas exigem que todas as geladeiras produzidas ou importadas no Brasil tenham um Índice de Eficiência Energética (IEE) de pelo menos 85,5%, contra o mínimo atual de 70%, tornando-as 22% mais eficientes.

Isso requer componentes mais caros e certificação, elevando os custos. A Eletros estima um aumento de até 23% nos preços, especialmente para geladeiras mais acessíveis.

O Ministério de Minas e Energia, no entanto, acredita que o aumento será contido e que as novas regras reduzirão o consumo de energia.

Embora ainda incerto, é provável que haja algum aumento nos preços em 2024.

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Conclusão

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As novas regras de eficiência energética para geladeiras, previstas para 2024, visam reduzir o consumo de energia e as emissões de CO₂, mas podem aumentar os preços desses produtos.

Fabricantes expressam preocupações sobre o impacto econômico e sugerem uma transição mais gradual. Consumidores devem observar o mercado até 2026, quando ainda haverá uma variedade de opções.

Após esse período, apenas geladeiras mais caras, que atendem aos novos índices de eficiência, estarão disponíveis.

Portanto, considere comprar ou trocar sua geladeira antes que as novas regras sejam totalmente implementadas.